quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Leonardo

Nada é suficientemente justo para definir Leonardo: Gênio???? Um homem a frente de seu tempo??? Visionário??? Herege??? Vou apenas compartilhar a minha visão sobre um dos homens com as maiores desenvolturas em todas as áreas de todos os tempos: Ele conseguiu romper a barreira do tempo, viajou através dele e desenhou tudo que viu de interessante no futuro... Imortal com certeza: Leonardo Da Vinci...

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Alexander Ivanov (1806-1858)Appearence of Christ to Mary Magdalene (Noli mi tangere)

Achei esta pintura magnífica...
Carol,
Esta pintura representa o momento em que Madalena encontra Jesus após a ressurreição.
Obrigada pela visita.



Entrevista com Margareth Starbird


Entrevista publicada no Jornal Infinito- www.jornalinfinito.com.br




Infinito: Como a senhora descobriu a realidade de Maria Madalena?


M.S.: Quando li, pela primeira vez, "O Santo Graal e a Linhagem Sagrada" que sugeria o casamento de Jesus, fiquei horrorizada. Pensei que esta simples idéia era uma blasfêmia. Fiquei tão infeliz que desejei queimar o livro na lareira da minha sala! Sentei-me, com a bíblia nas mãos e pedi a Jesus que me inspirasse, que me dissesse o que Ele desejava que eu soubesse a respeito do "Santo Graal e a Linhagem Sagrada" antes que eu atirasse o livro na lareira. Abri as escrituras na página entre o Velho Testamento e o Novo Testamento. Estava escrito - "O Novo Testamento: uma revisão..." Então, novamente abri a minha bíblia e encontrei uma linha minúscula e obscura no livro dos Reis que dizia: "Reerga a minha esposa aquela a quem eu desposei". Fiquei tão assombrada por esta "mensagem" direta que, em seguida, explodi em lágrimas. Prometi que iria em busca desta "esposa" perdida e que não descansaria enquanto não descobrisse a verdadeira estória. Nesta época, não fazia a mínima idéia de para onde eu iria ser levada por esta pesquisa ou de que, um dia, escreveria um livro para corrigir as tradições que envolvem Jesus e Maria Madalena.



Infinito: O que a senhora pensa a respeito da influência real de Maria Madalena, na vida de Jesus?


M.S.: penso que a Maria chamada a Madalena foi a verdadeira e amada esposa de Jesus. Penso que os dois, juntos, encarnam o "arquétipo" da noiva e do noivo sagrados dos velhos cultos das "deusas" do Oriente Médio. Penso que ela foi a sua felicidade e o seu deleite e que a sua amorosa união estava bem dentro do verdadeiro âmago da comunidade cristã. Quando Maria ungiu Cristo, no banquete de Bethânia, ela estava reencarnando a antiga liturgia do "hierogamos", ritos comuns naquela época. Era prerrogativa da noiva ungir o seu noivo, que seria depois torturado, mutilado, executado e descido ao túmulo. No terceiro dia, nas antigas liturgias, a noiva retornaria, com as outras mulheres ao túmulo do seu bem amado e o encontraria ressuscitado no jardim! Isto era o que acontecia nos antigos cultos e assim, também, nos evangelhos! Nos evangelhos, é Maria Madalena quem, no papel da viúva enlutada, encontra o seu noivo, ressuscitado, no jardim. Para ele, ela era a "irmã-esposa", no "Jardim fechado" do Cântico dos Cânticos.


Infinito: Qual a mensagem que a imagem de Madalena nos reserva, a nós mulheres, neste Terceiro Milênio?


M.S.: Restaurando a imagem de Maria Madalena como verdadeira e bem amada companheira, restauraremos o honrar o "feminino" nos seus aspectos os mais delicados e gentis, de beleza, compaixão e alegria! Aprenderemos a honrar os nossos corpos, inclusive nos aspectos da sua sexualidade e sensualidade, aprenderemos, também, a honrar o nosso planeta e a promovermos o bem estar de todos os "pequeninos". Ele nos ensina a honrar a diversidade, a amar a cada flor, a cada criança, a cada encontro. A amar as nossas vidas na terra e a vivê-las com felicidade e abundância. Ele nos ensina a "benção original" - necessária para nos mantermos ligados com as nossas emoções e anseios, a encontrarmos a nossa voz íntima e colocarmos as nossas vidas a serviço do Cristo.


Infinito: E o que me diz a respeito de sua filha Sarah, gostaríamos de saber mais a respeito dela: o tipo de vida que levou na França, se ela se casou, teve filhos, coisas assim.


M.S.: "Sarah" é o elemento mais especulativo do meu livro. Posso provar a grande evidência do Sagrado Matrimônio de Cristo e Maria Madalena, mas não conheço uma prova absoluta de que uma criança gerada nesta união tenha sobrevivido. Esta assertiva está enraizada na lenda de que Maria Madalena trouxe o "Santo Graal" - o "Sang Real" - para a costa da Gália, chegando lá em um barco sem remos em 42 A.D., fugindo da perseguição na Palestina. Desde que "Sarah", em hebraico, significa "princesa", impressiona-me o fato de que esta adolescente, dita como sendo escrava das três marias, poderia ser uma filha real da Linhagem do Rei Davi. Mas o mais longe que sei, é a respeito do mito e do rumor indicando esta possibilidade. A estátua de Santa Sarah, hoje em dia, é encontrada na cripta - o verdadeiro ventre! - da basílica de "Nossa Senhora do Mar" na cidadezinha de "Saintes-Maries-de-la-Mer", na costa mediterrânea da França. Ela é chamada de "Sarah a egípcia" e acredita-se que é uma negra, porque oriunda do Egito. Mas, na bíblia, no Velho Testamento, livro das Lamentações, 4:8, é estabelecido que "as faces dos" Príncipes de Judá", mesmo que alvas como o leite, agora se tornaram negras como a fuligem. Elas não serão reconhecidas nas Ruas". Acredito que a face negra da pequena Santa Sarah pode ser uma representação simbólica da repudiada linhagem davídica "Príncipes de Judá" agora abandonada por Deus cujos favores receberam um dia. Não tenho idéia do que possa ter acontecido com Sarah, se, de fato, ela tenha existido. Presumivelmente, a família refugiada da PalestinA, tenha se mantido no seu novo lar o mais discretamente possível. As lendas afirmam que esta linhagem sobreviveu e que eventualmente pertenceu aos reis Francos, os Merovíngeos, sobre os quais se dizia que os seus ancestrais eram "metade homem e metade peixe".


Infinito: Porque as igrejas cristãs se olvidaram de Maria Madalena e tentaram ferir a sua reputação, chamando-a de prostituta?


M.S.: Penso que os amigos de Jesus tentaram, duramente, salvar Maria Madalena do perigo (ela e, possivelmente, à sua criança) e realizaram este esforço com tanto sucesso que levaram-na para longe de Jerusalém. Isto seria, especialmente, uma verdade se ela possuísse uma filha (ao invés de um filho). Desde que ela não estava ligada nem um pouco, à comunidade dos primeiros cristãos, esqueceram-se, mais ou menos, dela, com exceção do seu nome e do epíteto incomum "a Madalena" que sobreviveram nas estórias que foram contadas e recontadas e finalmente inscritas nas versões dos evangelhos.Existem várias razões em decorrência das quais ela foi denominada "prostituta". Uma delas é a sua ligação com "pecadora" mencionada no evangelho de Lucas, quem enxugou as suas lágrimas vertidas nos pés de Jesus, com os seus cabelos. No evangelho de João, este fato é corrigido, Maria, irmã de Jesus, foi quem realizou a unção e secou, com os seus cabelos os pés que as suas lágrimas banharam, mas, o epíteto "mulher pecadora", só legendou a primeira Maria. Desde que a unção do noivo sacrificado" era muitas vezes encarnado por um "hierodule" ou "sacerdote consagrado" nos cultos das deusas do mundo da antiguidade, esta idéia de uma "prostituta sagrada" poderia, muito bem, ser atribuída à mulher que ungiu Jesus. Em realidade, a unção era parte da cerimônia do casamento, desde os tempos antigos, unindo o "noivo" ao povo e à terra do casamento real.


Infinito: A senhora recebeu alguma resposta das igrejas cristãs ao seu livro, ou, somente um frio silêncio?



M.S.: As pessoas que me apóiam de coração, muitas delas, fazem parte do grupo de sacerdotes casados que deixaram o sacerdócio para se casarem. Há várias organizações destes "casais" dedicados e tenho promovido vários workshops e palestras para eles durante os últimos anos. Eles se rejubilam, evidentemente, com as "boas novas" da sagrada união de Cristo e Madalena! Sou convidada a dar workshops e até homilias nas igrejas unitárias, algumas vezes até nas igrejas episcopais e grupos femininos em outras igrejas cristãs usam meus livros como estudo e grupo de discussões.


Infinito: A senhora poderia nos dizer alguma coisa sobre este maravilhoso Tarot, Gringonneur, e a sua influência na Europa?


M.S.: Meu último livro se chama "The Tarot Trumps and the Holy Grail: Great Secrets of the Midlle Ages". (Os Arcanos do Tarot e o Santo Graal: Grandes Segredos da Idade Média).Acredito que os primeiros arcanos foram aqueles que agora são chamados "Gringonneur" ou "Carlos VI" e foram "cartas" que envolviam o catecismo revelador da estória dos crentes na heresia do "Santo Graal" - a Linhagem proveniente de Jesus e de Madalena sobreviveu na Europa e esta "!sagrada união", o equilíbrio dos arquétipos do masculino com o feminino, uma vez repousou no âmago do cristianismo. Cada arcano relata de forma especial a história e a teologia desta "Igreja Alternativa" da Idade Média. Os arcanos destas cartas receberam os ataques dos monges medievais, não porque fossem frivolidade ou perda de tempo, mas porque eram "heréticos". A heresia significa, especialmente, algo em que existia um conteúdo religioso que não coincidia com os ensinamentos da igreja Católica Romana. Portanto, estas cartas, se foram heréticas, deviam esta pecha ao seu conteúdo religioso! O "grande segredo" escondido, era a estória da igreja do Graal e os princípios renegados, da sua fé!O apelo atual, nos conclama a necessidade que temos de promovermos o equilíbrio entre o princípio masculino e o princípio feminino nesta nova idade de Aquário. Existe, somente, um modelo para uma vida nova neste planeta - a união frutificante do masculino e do feminino. Como foi demonstrado por Carl Jung, estes dois aspectos, o masculino e o feminino, existem em todas as pessoas e necessitam ser desenvolvidos conjuntamente e integrados com harmonia. Isto é o que chamamos de "sagrada união" ou "dança sagrada" das energias opostas: céu e terra, velho e novo, masculino e feminino, luz e escuridão, mão direita e mão esquerda!Esta é a mesma lição da alquimia e foi também a alma da filosofia grega. Por 2000 anos a civilização ocidental cultivou o princípio "masculino/solar" em Cristo, mas falhou em reconhecer o companheirismo sagrado com o feminino. Tivemos um belo modelo da "esposa" ou "bem amada". Maria madalena representa o conjunto do "vermelho" e do "branco" -paixão e pureza - encarnado no "feminino bem amado". Ela reúne a nossa natureza física e sensual com o nosso espiritual - criando a totalidade e a harmonia.


Infinito: Qual a mensagem que a senhora gostaria de nos dar, às mulheres, no início deste 3º milênio?


M.S.: Gostaria que todas nós imaginássemos Cristo e Madalena como dois companheiros e amantes e de que nos rejubilaríamos com a sua "sagrada união" que nos ajuda a todos à integração das nossas energias masculinas e femininas e seus aspectos em uma nova e feliz expressão de totalidade e sacralidade!! "Na terra como nos céus!"Infinito: Gostaríamos que soubesse de uma incrível coincidência, publicamos no nosso último "Infinito", o quadro de Georges de la Tour - The Penitent - (da Trilogia). Se a senhora não estiver cansada, uma palavrinha final sobre a "Pequena Sereia".M.S.: Ela é a "grande deusa" arquetípica, quem foi mandada para o fundo do mar como a sétima entre sete irmãs.Margaret Starbird informa que os seus livros : "the Goddess in the Gospels" e "The Woman with the Alabaster Jar", já possuem tradução para o espanhol: "La Diosa em los Evangelios" e "Maria Magdalena esposa de Jesus?" -obelisco@airtel.net (pedidos).O livro do Tarot - "The Tarot Trumps and the Holy Grail" - pedidos: www.telisphere.com/~starbird).Mensagem de Margaret Starbird para o InfinitoObrigada, muito obrigada a vocês por sua entusiástica resposta ao meu trabalho e pela sua aceitação prazerosa de Maria Madalena como sendo a noiva perdida de Jesus. Fico feliz em responder às questões propostas sabendo que irão usa-las em uma entrevista. Acho miraculoso que pessoas como vocês, respondam de coração aberto às minhas "boas novas" sobre a "sagrada união" no âmago do cristianismo e que desejem ajudar-me a espalhar esta mensagem de esperança.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Super Herói


Durante toda a minha infância uma enorme angústia me perseguia. Todos os anos passávamos a Semana Santa na casa da minha avó materna numa cidadezinha do interior. Família muito católica, cidade muito católica. E todos os anos havia uma encenação da paixão de Cristo e eu do alto dos meus 08 anos me intrigava com tudo aquilo. Acostumada a super heróis de quadrinhos e desenhos animados, daqueles que sempre venciam o mal não conseguia entender como Jesus o filho de Deus não se livrava de todo aquele martírio e dava um fim nos malfeitores. Pra mim, na minha inocência pueril nenhum super herói deveria ser mais poderoso que o filho de Deus e toda aquela "impotência" me causava uma frustração imensa. Ano após ano nada de novo acontecia. Ele nunca dava um basta na turma do mal. Eu ainda não sabia mas hoje, do alto dos meus 35 consigo enxergar nitidamente que aqueles instantes foram decisivos para muitas opções que fiz na vida. Para todas as verdades que busquei, para todos os caminhos que trilhei. E que um dia eu possa me livrar de todas as minhas angústias através da verdade que cura e liberta.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Pintura de Fra Angélico-The Virgin of Humility


Reparem nessa pintura... Uma mulher segurando um vaso, com uma criança no colo. Maria Madalena e sua filha Sara?????

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Entrevista com Juan Arias

Juan Arias, renomado especialista nos temas bíblicos, comprova a relação amorosa de Maria Madalena e Jesus e sustenta: sem ela e as mulheres talvez não tivesse sido possível a fundação da Igreja Católica. Esta entrevista foi publicada no site da Editora Objetiva


1. O senhor conhece a fundo a história, os dogmas e os bastidores da Igreja Católica. Por que e quando resolveu escrever especificamente sobre Maria Madalena?


Decidi escrever Madalena depois de ler O Código Da Vinci, que toca no delicado tema das relações entre Jesus e Maria de Magdala, mas no contexto de uma novela, de uma obra de ficção. Muitos amigos me perguntaram se aquilo correspondia à verdade histórica. Meu livro é uma resposta estritamente bíblico-histórica ao tema.


2. Mais do que atestar a relação carnal e amorosa entre Madalena e Jesus, ou mesmo levantar seriamente a hipótese de que o casal teve pelo menos um filho, o senhor procura provar neste livro o papel fundamental de Maria Madalena na fundação do cristianismo. Qual é a importância desta discussão no momento que atravessa a Igreja Católica?


Enorme. Porque se é certo, como aparece cada vez mais claro - sobretudo à luz dos novos evangelhos gnósticos descobertos em 1945 no deserto do Egito, e também nos evangelhos oficiais -, que Maria Madalena foi escolhida por Jesus para ser a verdadeira fundadora do cristianismo, e não Pedro, a Igreja deveria revisar não só o papel da mulher na Igreja, mas toda sua história e verdadeiras raízes.


3. Antes do seu livro, algum outro de não-ficção de que tenha conhecimento já havia confirmado a tese dos evangelhos apócrifos sobre a importância fundamental de Maria Madalena para o catolicismo de forma tão contundente?


Existem muitas obras escritas por especialistas sobre a matéria, inclusive consultadas por mim, mas creio que não existe nenhum livro com rigor científico e ao mesmo tempo com uma linguagem jornalística que possa ser lido e entendido tanto por um teólogo quanto por um simples leigo.


4. Em que altura está a discussão sobre o reconhecimento oficial dos evangelhos apócrifos hoje na cúpula da Igreja? Qual é a posição do papa Bento XVI?


A Igreja, e menos ainda Benedicto XVI, que é um papa fortemente conservador no campo dogmático, nunca vão reconhecer "oficialmente" os evangelhos apócrifos que considera "não inspirados" por Deus - embora os padres das igrejas dos primeiros séculos já os considerassem igualmente importantes. O que ocorre é que a importância de Maria Madalena e de suas relações íntimas com Jesus (é para ela simplesmente que ele aparece primeiro depois de ressuscitar) têm a mesma força nos evangelhos canônicos que nos apócrifos. Hoje existem biblicistas que defendem que o IV evangelho canônico pode ter sido escrito por Madalena.5. O senhor acredita que essa discussão possa levar a avanços como a aprovação do sacerdócio feminino ainda neste século? Sem dúvida, os estudos cada vez mais numerosos e científicos sobre o papel de Maria Madalena nos princípios do cristianismo terão repercussão na aprovação do sacerdócio feminino, algo que acontecerá, pois não é nenhum dogma de fé, mas não creio que neste pontificado de Benedicto XVI.


6- Qual o mérito que o livro O Código Da Vinci e a onda de ficção histórica que o sucedeu inspirada em fatos bíblicos tem na reabertura de discussão tão séria?


Creio que O Código Da Vinci, mesmo sem pretendê-lo, acertou ao fazer chegar ao grande público temas tabus da Igreja como esse de Madalena, que de outra forma teriam continuado fechados ao âmbito de bliblicistas e especialistas na história da Igreja.


7. Seu livro é quase um manifesto contra a corrente masculina da Igreja. O senhor se considera um católico feminista?


Não. Eu me considero um cristão sem Igreja, seguidor do profeta judeu Jesus de Nazaré, que nunca quis fundar uma igreja nova e que propagou uma mensagem universal de fraternidade, de paz e de perdão, entregue sobretudo às mulheres. A Igreja católica, mais ainda que a protestante (que já admite mulheres sacerdotes) é fortemente masculina, algo que é uma traição ao que foi a primeira igreja de Jerusalém e a igreja das catacumbas. Em Roma, Pedro e Paulo foram escondidos na casa de uma mulher: Priscila, cujas catacumbas se podem visitar até hoje.8. Em que implica a humanização de Maria Madalena e Jesus Cristo, no sentidodo desenvolvimento da sociedade? Ela faz parte de uma perda geral de fé ou, pelo contrário, contribui para maiores realizações espirituais do ser humano?Tudo o que signifique "humanizar" Jesus e suas relações com Maria Madalena, nesta maravilhosa história de amor, é bom não só para a sociedade que ganha com o exemplo de Jesus como para os cristãos que vêm perdendo a fé, muito mais pelo excesso de "divinização de Jesus" que pelo perigo de sua humanização. O credo diz que Jesus era o "verdadeiro homem", portanto, teria todo o direito de amar a uma mulher.


9. Será que, ao colocar Deus e os santos em pedestais muito altos, atéagora diminuímos a nossa própria divinidade e capacidade de desenvolvimentopessoal?


Ou o mundo está descendo para um patamar menor de civilização, comuma perda de fé, costumes, etc.O mundo enfrenta não só uma perda da fé como da religião, hoje burocratizada por muitas igrejas. Já Jesus havia ensinado à samaritana que cada ser humano é um deus e que no futuro não necessitamos de templos para adorá-lo, pois podemos adorá-lo dentro de nossa própria consciência, que é maior que as catedrais.


10. O senhor sabe se a Igreja Católica pensa destas questões?


No seio da Igreja Católica há muitas correntes como havia nos inícios do cristianismo. A parte mais burocrática, institucionalizada, sobretudo da Cúria Romana, pensa que essas idéias não passam de heresias. No entanto, existe outra Igreja na periferia do mundo, nas quais as comunidades de base, os intelectuais mais progressistas e os teólogos e biblistas mais abertos aceitam idéias mais próximas do verdadeiro cristianismo das origens.

A Bíblia e seus segredos de Juan Arias



O jornalista e escritor espanhol Juan Arias estudou filosofia, teologia, psicologia, línguas semíticas e jornalismo na Universidade de Roma, Itália. Na Biblioteca Vaticana, descobriu o único códice existente escrito no dialeto de Jesus, procurado há vários séculos. Durante catorze anos, foi correspondente do jornal El País no Vaticano, acompanhando os papas Paulo VI e João Paulo II. Li estes livros pra tentar entender um pouco mais sobre a Bíblia e sobre Jesus Cristo também.

Como tudo começou...


Meu interesse nesse assunto não surgiu com o Código da Vinci. Surgiu através de um livro sobre a vida de Leonardo comprado por 10 reais na fila do caixa das Lojas Americanas. Achei muito interessante a biografia e li todo o livro naquele mesmo dia. Era o ano de 2004 e o Código acabava de ser lançado no Brasil. A príncipio relutei em lê-lo por achar que nada de útil extraíria dali. Num segundo momento minha curiosidade venceu minha razão e quando dei por mim já havia devorado o Código. No momento seguinte procurei livros que refutassem aquela história. Comprei todos os disponíveis na época. Se não me engano eram dois: um escrito por um padre católico e outro por um pastor protestante. Fiquei apavorada com a fragilidade dos argumentos deles. Pesei que o fato de serem muito envolvidos pela religião tornasse as palavras dos dois muito tendenciosas e segui na minha busca pelos fatos ou suspeitas ou uma coisa qualquer que alimentasse a minha necessidade de conhecimento. Daí pra descobrir muitas outras coisas, ler muitos livros foi um pequeno passo. E só mesmo pra deixar bem claro eu continuo lendo em todos os lugares todas as publicações que refutam as teorias contidas no Código. Examino cada perspectiva com o olhar dos céticos. E coisa mais estranha: quanto mais eu leio e investigo mais acredito que todas as conspirações descritas no livro podem mesmo ser verdade. A partir de hoje vou compartilhar tudo aqui. Porque acredito que as verdades e as pessoas não podem permanecer na escuridão. Jamais.

E a cópia...



Esta é uma cópia da Última Ceia de Leonardo executada por um de seus discípulos... Reparem na mulher ao lado de Jesus. Impossível não percebê-la, não é mesmo?????

Última Ceia de Leonardo


E para os desavisados ou mesmo para os ceguetas: observem bem a figura a direita de Jesus. Sim!!!!!!!!!! É uma mulher. Com as mãozinhas delicadas cruzadas sobre a mesa, longos cabelos ruivos e formando sim um M com a figura de Jesus.

A Última Ceia como poucos já viram


Em seu local de origem. Muito doido...



Convent of Santa Maria delle Grazie, Milan...

Calma isso é só o início...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Madona de Rafael


Madonna della Seggiola de Rafael. Reparem no vaso ao lado da senhora, no olhar e principalmente na criança... uma menininha!!!!!

Georges la Tour e suas Madalenas grávidas




La Tour foi um pintor francês que viveu nesse mundo entre os anos de 1593 a 1652. Olhem só o que ele pintou...

E a verdade foi revelada às massas...






O grande trunfo de Dan Browm não foi somente o romance eletrizante, de tirar o fôlego. Nem tampouco foi, como muitos críticos dizem, desenhar uma rede intrincada e cheia de verdades desconexas. A jogada de mestre foi fazer chegar às massas uma idéia que ja vinha sendo disseminada há tempos. Foi um verdadeiro boom. De repente tantas colocações muito lógicas saltaram aos olhos de todos. Todos tiveram acesso. Cada um tirou suas próprias conclusões. E essas conclusões assustaram os mais ortodoxos. Alarmaram os grandes religiosos e todos os coroinhas de plantão. Nada mais estava escondido. Dali pra frente só se falava no antes e depois do Código da Vinci. Pra ser mais exato nas conspirações reveladas pelo livro. Foi quase como um antes e depois de Cristo. Agora estamos vivendo a Era de Madalena. E que venha o tempo com todas as revelações a que temos direito...